terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Comprovando a veracidade do Novo Testamento


Os manuscritos originais (autógrafos) não existem mais, e foram reconstituídos a partir de cópias produzidas pelos primeiros pais da Igreja primitiva, ainda sem denominação. Também foram utilizados nesta reconstituição os livros apócrifos, documentos não bíblicos e comentários documentais dos mesmos pais da Igreja que produziram as cópias. Os originais desapareceram principalmente devido à fragilidade do material utilizado para escrever os livros, e pela ilegalidade do movimento, em seu início, o que implicava em perseguição à Igreja.

A veracidade dos escritos, no entanto, pode ser comprovada historicamente pelos motivos abaixo:

  • Os Escritos de Marcos datam de 50 a 70 d.C.;
  • Vários papiros contendo fragmentos do Evangelho de João foram encontrados no Egito, datando do século II, apenas uma geração após os autógrafos;
  • Os escritos foram redigidos num momento muito próximo aos acontecimentos que os geraram;
  • Existem cerca de 5400 escritos do Novo Testamento;
  • O estilo dos escritos confere com aqueles utilizados no século I (grego coiné)
  • Inscrições e gravações em paredes, pilares, moedas e outros lugares são testemunhos do Novo Testamento;
  • Lecionários, que eram livros muito utilizados nos cultos da Igreja, continham textos selecionados da Bíblia para leitura, incluindo o Novo Testamento (Séc. IV - VI);
  • Os livros apócrifos, apesar de não canônicos, apresentam dependência literária dos textos canônicos, chegando a imitá-los no conteúdo e forma literária, e citam vários livros que compõem o Novo Testamento;
  • Os primeiros pais da Igreja comentam e fazem citações de praticamente todo o Novo Testamento.

Vale lembrar que os Evangelhos, que inauguram o Novo Testamento e contém os ensinamentos de Jesus, o Cristo, foram escritos por testemunhas oculares, à exceção do Evangelho de Lucas.

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Carlos Terra | meu contato